A expectativa amorosa torna muitas pessoas extremamente dependentes das vontades e limitações do outro. Sem tem muita clareza, a pessoa apaixonada torna-se vulnerável ao interesse do outro.
A esperança é a forma mais desesperada e ingrata de dizer a si mesmo e aos outros que está de braços amarrados, não pode tomar a decisão que custaria enterrar todo um esforço de auto engano que perdura por meses, as vezes anos.
O vício pode ser visto em muitos casos. A maioria das pessoas desesperadas por uma paixão possui um histórico. Freqüentemente, desde os primeiros namoradinhos, as relações demonstravam-se inconstantes, caracterizadas com a habitual necessidade da prova amorosa: “Prova que me ama e...”.
O sofrimento está declarado. O bom senso da psicologia diz que quando a pessoa exige uma prova destas, a mesma já sabe que ali o amor não é autêntico e verdadeiro. Muito pelo contrário, ela exige do outro a coragem que ela mesma não possui: De assumir que aquela relação se esgotou ou, se quer, nunca existiu.
A solução é simples e dolorosa. Assumir que a vida é bela, que existem milhares de pessoas para conhecer, que você já respirava e pensava antes de conhecer aquela pessoa. Por mais que no instante da dor pareça que nunca mais você encontrará alguém parecido, acredite, acontecerá coisa melhor ainda, pois você cresceu.
Está na hora de largar este vício e passar a acreditar que o amor é realização e prazer.
- MARCELO BONACHELA
Muitas vezes transformamos o outro em nossa única fonte de prazer...Ele é responsável pela nossa felicidade, bem estar e sentido de completude!
ResponderExcluirO nosso maior auto-engano!
Onde encontar o nosso porto seguro?
Fato é: nascemos e morremos sós!
Olhar para si mesmo e relações enxergando esse potencial de crescimento e não de dependência... isso requer muito amadurecimento! é olhar para dentro e querer trabalhar o que temos de melhor: o nosso potencial e focar nesse desenvovimento.