Clipe Within, Without You - Criado por Marcelo Bonachela

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Nossos medos




Nossos medos representam, na maioria das vezes, as nossas aspirações. Nossos medos nos protegem de tomarmos contato com desejos incompatíveis que confrontam aquela imagem que tentamos ‘vender’. Repare como o repertório de medos está a serviço da ‘preguiça evolutiva’ da sua personalidade.


Aqueles que não conseguem ter vida social começam a temer multidões, reuniões... Aqueles que vivem se escondendo da vida, desenvolvem uma ‘paranóia’ de que todos estão interessados em seus julgamentos acerca da vida.

Quem não se sente bem ao dirigir, geralmente tem medo de se expandir, fracassou em algumas tarefas e, por isso, ‘desistiu’ de tentar e, se recolheu na sua concha de dependência e limitação de atividades.

Quem foi criado com excesso de moralismo familiar e religioso e, assim, desenvolveu uma noção de que o sexo é algo sujo, depreciativo, geralmente ‘cria’ suas experiências traumáticas e, se convence de que tentou, se convence até que é uma ‘mulher quente’ e que decidiu nunca mais explorar a seu potencial sexual porque os homens são muito secos e egoístas e só pensam neles próprios. Isto é a mais pura verdade, porém, mais da metade das mulheres sabem disso e vivem suas vidas sexualmente ativas.

Quem sente medo de muitas emoções, quem não aprendeu a trocar carinho e respeito na infância e na adolescência, geralmente sente grande medo de se expor e perceber o quanto é carente e incapaz de ser feliz sem afeto. Este medo é tão intenso que a pessoa inverte a polaridade da emoção e critica aqueles que, ao seu redor, querem afeto. Criticam alguns que são pegajosos porque sentem medo de se tornarem dependentes desses carinhos.

Portanto, sinta o seu medo com muita clareza e acredite que ele está apenas servindo a uma mente assustada e infantil. Converse com seus medos e tente entender que, de algum modo, a sua mente está tentando proteger você de uma ameaça. Peça a sua mente uma outra solução. Peça um novo caminho para percorrer e não o fechar-se com medo numa concha.

- MARCELO BONACHELA

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Liberte o seu opressor



Perdemos muito tempo de nossas vidas pensando ‘o desejo do outro’. Raramente estamos certos do que fazer. Claro que estou no campo das emoções, de manter ou interromper um relacionamento amoroso, de se afastar de pessoas nocivas a nossa auto-estima...
Os dramas de nossas vidas são o puro reflexo da visão mais íntima que temos de nós mesmos. Alguns de nós acreditam que merecem a injustiça e que aquilo, no fundo, está lapidando sua alma e aprimorando seu processo de evolução. Muitos não conseguem perceber que isto não passa de um julgamento ‘pseudo reflexivo’.

Pense bem. Julgamos o tempo todo. É praticamente impossível não julgar. Na filosofia clássica, dividimos os juízos em ‘juízo de fato’ e ‘juízo de valor’. Por mais sensorial e preciso, o seu juízo de fato está, inevitavelmente, envolto por valores estéticos, morais, religiosos... mesmo que você esteja apenas olhando para uma parede.


Você se perceberá muito mais autêntico e leve quando começar a questionar a si mesmo. Não perca seu tempo tentando imaginar o que aquela pessoa que lhe faz mal planeja. Ela está apenas vivendo, do modo dela e como ela julga ser interessante. Aprenda a cuidar da sua vida e de seus interesses.

Aprenda a pensar porque você se permite vitimizar por essa pessoa. Questione porque você não se liberta dessa força de atração destrutiva. Afinal de contas, quem é o monstro? Quem se diverte destruindo ou quem se permite ser destruído?
Com certeza se você é adulto e ainda legitima a presença perversa de seu opressor, saiba que você é o monstro que aprisionou o seu opressor neste papel. Você não permite que ele mude e cresça como pessoa. Você, covardemente, precisa de seu opressor para justificar a sua covardia em relação à vida. No fundo, você sente não ser capaz de se libertar de suas infundadas crenças sociais e religiosas.

Pense e liberte-se. Deixe de ser um peso para o mundo e acredite que você é capaz. Acredite que você vale a pena (mesmo que seu opressor e os outros não concordem). Pense que eles representam apenas um diminuto grão de areia na imensidão da vida. Ao menos para você, seu projeto é significativo e isto é tudo que você precisa para iniciar a sua linda caminhada de vida.

sábado, 4 de setembro de 2010

18/09 - Palestra Gratuita - Auto-estima



Clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Depressão X Criatividade






Por vezes temos sentimentos de impotência frente aos outros, aos nossos sonhos e projetos e sentimentos de desesperança em relação ao nosso futuro como se estivéssemos de mãos amarradas.

Quantas vezes, ao longo de dezoito anos como terapeuta, vi pessoas tristes, chorosas, apáticas, como se fossem merecedoras de tal infortúnio; como se aquele castigo fosse justo. Esta visão de sacrifício demonstra uma auto-estima rebaixada que desencadeia todo o mecanismo depressivo.

Por vezes, uma mudança de foco ajuda a sair da crise. Ao invés da maldição, peço que a pessoa perceba como são naturais esses enfrentamentos. A cada crise – e a vida é farta delas – o nosso ciclo de equilíbrio-perturbação se manifesta. A depressão passa a ser vista com um dos momentos de invenção e superação que a vida nos obriga a efetivar (lembre-se: um dia você foi analfabeto, um dia não soube tomar banho sozinho, um dia não soube comer com garfo e faca...).

A grande dificuldade de estabelecermos uma auto-aceitação encontra-se na ênfase atribuída à opinião dos outros. Pense como você é formado, no fundo, pelos valores e crenças que os outros oferecem. A opinião do mundo exterior traz uma série de comprometimentos em relação aos desejos dos outros. Nossa família, nossos amores e nossos amigos são, primariamente, co-autores de nossas vontades.

Pessoas que entendem as pedras de tropeço como muralhas intransponíveis, desenvolvem um estado depressivo de forças físicas e mentais. 

Lembre-se que todo esse mal-estar pode ser um sinalizador de um maravilhoso processo de transformação de valores e atitudes. A epopéia depressiva não passa, na maioria das vezes, de uma resistência em abrir mão de valores e atitudes que não mais são capazes de intermediar suas necessidades existenciais com o mundo.

- MARCELO BONACHELA

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Verdades e falácias





A vida nos oferece inúmeras experiências. Como psicoterapeuta, ouço diariamente relatos de pacientes que afirmam terem sido ‘destruídos’, ‘desestruturados’ na infância, em geral, pelos pais (figuras que, diz a lenda, são as pessoas que mais nos amam ao longo da vida). 
Após dezoito anos como psicoterapeuta, cada vez mais percebo que ambas as crenças anteriores são mentirosas. 

Nada nos destrói. Somos eternos construtores de nós mesmos. Somos nós que criamos as experiências e nós que delegamos aos outros a capacidade de nos desestruturar. Já tive centenas de pacientes ‘depressivos’, ‘suicidas’ que - após algumas sessões de minha insuportável persistência – convenceram-se de que eram eles que mantinham aqueles “fantasmas” vivos em suas vidas presentes. 

Acredito que depois da idéia de “deus”, o mais corrosivo dos dogmas seja o “amor da família”. Esta falácia corrompe a certeza das emoções e rebaixa a auto-estima de muitos que, ingenuamente, sofrem por não conseguirem sentir esse amor incondicional (e irracional) e ainda acabam por se culparem de não amar aquelas pessoas que (como tantas outras no mundo) podem ser realmente desprezíveis, mesquinhas, desafetuosas e egoístas. 

Portanto, meu caro, se este é o seu caso, busque respirar o seu ar e pare de buscar o respeito, o perdão e a aceitação impossíveis dessas figuras do passado. Assuma a insignificância e a incompetência dessas pessoas e, com prazer, acolha em seu coração o profundo desprezo e desmerecimento que você sente por eles. Respeite a si mesmo em primeiro lugar. Não violente quem você é em nome de uma busca pela aceitação externa a qualquer preço.

Não existirá castigo divino apenas porque você admitiu a verdade. A salvação da sua alma (consciência) está justamente na nobreza de encarar de frente a realidade e parar de mentir para a vida, para você e, se acredita, para deus.

- MARCELO BONACHELA

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Limitações e potenciais






Acredito que todas as pessoas buscam o seu maior desenvolvimento em vida. Seja positivo ou mórbido, humanista ou ególatra, todos tentamos.

Claro que não entendemos quando vemos uma foca tentando voar, um leopardo tentando parar no ar como um beija-flor ou quando uma orquídea tenta criar a maior copa da floresta.
Evidentemente não esperamos que o presidente Lula se torne imortal da Academia Brasileira de Letras pelo conjunto de sua obra, assim como não espero retirar meu sustento como cantor de ópera.

Temos limitações e devemos respeitá-las. Esqueça este slogan burro e mentiroso: “Querer é poder”. Isso não existe e, se existiu para você, significa que qualquer um conseguiria ou que forças além da explicação causal de sua mente agiram sobre o fenômeno.

Muitas pessoas simplesmente não se permitem explorar as suas verdadeiras potencialidades. Perdem tempo e energia em busca de um 'El dorado' que não existe. Posso dar um exemplo meu desta vez: sempre as pessoas me diziam que eu ‘deveria me relacionar mais com os colegas de profissão’, diziam que ‘eu deveria prestigiar aos outros’, ‘ir nos eventos para não ser esquecido’...

Por ter uma natureza mais introspectiva, por ser tímido e introvertido, por anos me culpei por não ser como os outros e por ser tão isolado. Hoje em dia sinto-me feliz e em gozo com os meus projetos. Aperfeiçoei a minha capacidade de aproximar as pessoas e, o mais importante, ao longo dos anos, consegui que as pessoas que gostam de mim respeitem esse meu recolhimento, esta minha ‘concha’ e, assim, consegui ser o meu melhor e realizar meus eventos sem conflitos (claro que divido este amadurecimento com a minha terapeuta, com quem realizei um inesquecível processo de auto-conhecimento por seis anos).

As pessoas que não entendem o meu ponto de vista continuarão existindo, apenas que, agora, não mais me afetam com suas expectativas extrovertidas. O importante é estar em paz com os seus potencias e, acredite, você os possui, mas provavelmente está desperdiçando seu tempo e sua energia.

- MARCELO BONACHELA

terça-feira, 8 de junho de 2010

Persistência da consciência



Quadro "A persistência da memória", de Dali



Somos constantemente convencidos de que devemos persistir em nossos sonhos e assim realizarmos nossos ideais.

Entretanto, é incrível como nossa consciência é mutável e, por vezes, incapaz de permanecer por mais de um segundo no mesmo objetivo. É esta a questão que impede, muitas vezes, que nossa perseverança se manifeste.

Como manter a mira no alvo se constantemente mudamos o próprio alvo, a flecha, o arco e, ainda insatisfeitos, questionamos o arqueiro? Nossa precária camada de consciência não consegue ajudar pois, ela própria, precisa de ajuda para se manter no posto.

Acredito que a única resposta possível encontra-se na relação saudável de amizade e confiança que sua consciência pode desenvolver com outra pessoa. Como dizia Jung “Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, desperta".

Precisamos lutar contra tudo e todos e tentarmos acreditar que possa existir uma relação saudável de respeito e troca. Claro que não devemos nos esquecer que a outra pessoa é também dotada de consciência e, assim como você, é precária de razão consistente e incapaz de um comando tão lúcido e claro.

Mesmo assim, a gratificação de ter um projeto se consolidando é maravilhoso. Tente acreditar que você possui uma consciência sábia o bastante para escolher. Caso você possua a sabedoria de que não tem uma consciência tão eficaz, não desista. Busque realizar pequenas escolhas que aperfeiçoem sua capacidade de decidir e se comprometer com seus(s) projeto(s) de vida(s).

- MARCELO BONACHELA



sábado, 15 de maio de 2010

Lançamento do Sebo PALAVRAS E BEM-VIVER



Olá!






Depois de um longo tempo sem postar, estou de volta com uma novidade: criei um outro blog para divulgar o sebo PALAVRAS E BEM-VIVER.


Em parceria com um amigo, criamos um acervo que já conta com mais de 300 livros.



Veja alguns dos títulos disponíveis:






Conheça nossos acervo de livros, acessando:

http://www.estantevirtual.com.br/palavrasebemviver




Um abraço!

quinta-feira, 13 de maio de 2010





Olá!


Estamos finalizando a programação de cursos e palestras para o primeiro semestre de 2010. 

A mensagem de hoje é um texto curto, porém profundo.
Use-o como fonte de reflexão para a semana que se inicia: 

"Quando tiver algum problema,
FAÇA ALGUMA COISA.
Se não puder passar por cima,
passe por baixo, passe através, dê a volta,
vá pela direita, vá pela esquerda.
Se não puder obter o material certo, 
vá procurá-lo.
Se não puder encontrá-lo, substitua-o.
Se não puder substituí-lo, improvise.
Se não puder improvisar, inove.
Mas, acima de tudo,
FAÇA ALGUMA COISA! 

Há dois gêneros de pessoas que nunca chegam a lugar nenhum:
As que não querem fazer nada e
as que só inventam desculpas!"

Um abraço,
Marcelo Bonachela


segunda-feira, 5 de abril de 2010

COMPETENTE




Muitos nos tempos atuais perseguem essa palavra: a competência. Em todos os ramos, em todos os estudos e em todos os processos devemos sempre ser competentes e nos destacarmos.

Na vida emocional o mesmo ocorre. Cada vez mais os psicólogos, os conselheiros e os orientadores nos obrigam a uma assertividade impossível de ser alcançada. Devemos passar uma ‘normalidade’ (para mim, sintoma primeiro de que você é completamente louco!), um controle das emoções e um estado de permanência sólido.

Tudo é a pasteurização de uma civilização de produção em massa que busca a simplificação e a objetividade dos dados apresentados. Todos os dias, as televisões e revistas semanais nos cobrem com ‘gurus do comportamento’ que sabem como VOCÊ deve educar seus filhos, salvar seu casamento, emagrecer 38 quilos em dois dias e, obviamente, como ser feliz.

Embora eu seja um psicólogo, sempre digo que, antes de tudo, sou um filósofo, isto é, filosofo acerca das coisas: de seus fundamentos, de suas conseqüências, de suas crenças e de sua efemeridade e singularidade.
Primeira regra para ser competente (do meu ponto de vista): tudo é singular no universo. Não conheci algo que não fosse único e distinto de seus semelhantes. Segunda regra (ainda do meu ponto de vista): tudo é inconstante, passageiro, ou melhor, como diziam os gregos, ‘tudo tende à geração e à corrupção’ (tudo tende a ter um nascimento e uma morte).

Pode ser que eu esteja errado e que, daqui a algumas centenas ou milhões de anos alguém descubra uma exceção a estas duas regras. O que importa é que estas regras (talvez ilusórias - como tudo que é humano) sirvam para que você desperte deste sono de coletividade e banalidade de sonhos e conquistas aos quais a sua vida está fadada.

- MARCELO BONACHELA

segunda-feira, 22 de março de 2010

Praticando a confiança do apego





Como podemos existir em estado de realização, se somos pressionados a desenvolver uma mentira social e íntima?

Pense quantas vezes abdicamos de sonhos, deixamos de lado projetos em nome do “que é certo”. Pior ainda, quando temos medo de confrontar e magoar pessoas que amamos e, silenciosamente nos afastamos sem lutar.

Infelizmente, somos educados a não importunar; você já deve ter ouvido: “Não perturbe sua tia. Pare de fazer tantas perguntas...”. Isso cria em nossa mente uma descrença, uma desconfiança de que não somos tão importantes assim para o mundo... ou para alguém. 

Sei que é difícil, ouço todos os dias em meu consultório: “O senhor não sabe o que eu sofri. Se o senhor tivesse sofrido 10% do que eu vivi...”. Não acredito nisso. Sei que sofremos -alguns mais que outros-, mas, acostumar-se é uma decisão sua. Você pode ter sido humilhado e espancado toda a vida (isto é real), entretanto, deixar de gozar de boas situações e emoções justificando-se no passado, isso é uma decisão sua. 

Não importa o que você tenha aprendido (ou sofrido) ao longo da vida, busque sempre acreditar que, dentro de você, existe algo especial o suficiente para que possa atrair alguém especial como você, capaz de compartilhar emoções e confiança, capaz de desfrutar de amizade e sinceridade plena e capaz de alimentar a sua alma com a lembrança dos risos e da alegria dos encontros.

- MARCELO BONACHELA

segunda-feira, 15 de março de 2010

Não pratique o desapego




Todos nós falamos: “Eu gosto de sinceridade. Gosto de gente honesta comigo”. Mas, o que é ser sincero? Como ser sincero com os seus próprios interesses? Como saber o que, realmente, você deve fazer?

Muitos de nós perdemos a capacidade de decidir a favor da vida, da alegria, da capacidade de superar os obstáculos e lutar por aquilo que acreditamos. Acovardamo-nos em seguranças e crenças que mantém as nossas vidas seguras e infelizes.

Estamos tão acostumados a tentar evitar as queimaduras que esquecemos de como é maravilhosa a sensação do sol aquecendo as nossas vidas. Preferimos o gélido conforto e a segurança da caverna.

Sentimos a derrota e o fracasso sem ao menos subir ao ringue. Infelizmente, como nos preparamos, passamos meses ou anos treinando, confundimos a preparação com a realização. Tudo não passou de uma antecipação, de uma fantasia.

Busque acordar para a vida. Lembre-se de que a vida é pura sensação e realização do aqui-agora. Não desperdice o seu agora com o medo de não ter segurança no amanhã ou salvação para a sua alma.

Lembre-se de que tanto o amanhã quanto a sua alma não serão melhores graças a sua covardia perante a vida. Somente a coragem e a fortaleza farão com que o seu amanhã seja abundante e a sua alma, eternamente grata por sua coragem.


- MARCELO BONACHELA

quinta-feira, 4 de março de 2010

Programação 2010


Clique e aguarde alguns instantes


A programação Bona Filosofia e Bem Viver para o primeiro semestre de 2010 está pronta, e eu desejo que você conheça os cursos e palestras em uma apresentação que preparei com muito carinho, e que você poderá acessar clicando no link acima. 

Iniciaremos na semana que vem, com o Cine Bona, que tem como proposta trazer trechos de filmes, que serão analisados e discutidos por nós, em um encontro que abrirá espaço para reflexão e questionamentos. O Cine Bona acontecerá sempre às quintas-feiras, a partir das 19:00 h., e conta com os seguintes títulos:

11.03 - “Quem somos nós”
06.05 - “Up – Altas Aventuras”
08.07 - “Beleza Americana” 

A palestra “Sexo e Amor”, agora em sua quinta edição, ganhou o formato de Workshop. O Workshop visa abordar uma maior diversidade de assuntos, como paixão, traição, orgasmo, ciúme, prazer, e muito mais, para assim proporcionar uma mudança significativa na sexualidade e afetividade de mulheres que querem ser ainda mais felizes. 
O Workshop Sexo e Amor acontecerá nas seguintes datas:
Em abril – nos dias 15, 22 e 29 (5as. feiras, das 19:00 às 21:00 h). 
Em junho – no dia 05 (sábado), das 14:00 às 18:30 h. (com coffee-break).

Outra novidade será o Workshop ‘Hipnose – Superando os medos e a ansiedade através do transe/relaxamento”. Neste curso apresentarei técnicas que farão com que você aprenda a controlar a sua mente e a suas emoções. 
Você poderá participar do Workshop “Hipnose”:
Em maio – nos dias 13, 20 e 27 ( 5as. feiras, das 19:00 às 21:00 h). 
Em julho – no dia 24 (sábado), das 14:00 às 18:30 h. (com coffee-break).

Daremos continuidade às palestras gratuitas, trazendo temas interessantes:

18.03 – “Hipnose – Mitos e Verdades”
01.04 - “Hipnose – Mitos e Verdades”
10.06 – “Ser feliz e responsável por sua vida”

Teremos ainda um curso do Bona Teorias e Técnicas, voltado para profissionais e graduandos em Psicologia: SandPlay, a técnica projetiva da caixa de areia, nos dias 22 e 29 de julho, às 19:00 hs. 

Espero por você neste espaço de descobertas e encontros, que visam promover o seu desenvolvimento pessoal e o seu bem viver.

Até breve.
Marcelo Bonachela

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Viva mais feliz!






Olá!

Estamos desenvolvendo a programação de cursos e palestras para o primeiro semestre de 2010. Aguardem novidades!

SEJA OTIMISTA

Encare a vida de modo positivo, e você se surpreenderá, sentindo-se feliz e cheio de energia. Lembre-se: todo mundo gosta de pessoas "para cima" e que transmitem otimismo. 

FAÇA PLANOS

Veja a vida como um todo e não deixe que pequenos reveses o desanime. Você encontrará obstáculos no caminho; evite se aborrecer por pequenos problemas. 

TENHA GRATIDÃO

Mostre às pessoas que você gosta delas. Agradeça. Parabenize outro pelo sucesso atingido. Agradeça por ter uma vida feliz.

APROVEITE A VIDA 

Arrume um tempo para você e para as coisas que gosta de fazer. Faça de você uma prioridade e faça o que você gosta. Presenteie-se.

MUDE SUA ROTINA

Alterar sua rotina lhe trará novas energias. Tenha uma clara divisão entre trabalho e tempo livre, e deixe espaço para atividades divertidas e momentos de reflexão. 

SEJA CRIATIVO

Encontre uma atividade na qual você possa extravasar sua criatividade. Não importa se você está ocupado ou sinta preguiça ao fim da semana. Você será mais feliz e mais saudável. 

AMIZADE

Tenha um melhor amigo com quem você possa conversar. Ele não vai te julgar ou tentar resolver seus problemas. Ele o escutará porque ele sabe que você fará o mesmo por ele. 

PERDOE

Talvez seja hora de perdoar alguém (ou você mesmo) por algo que foi feito ou dito. Simplesmente aceite. Recupere o controle sobre a sua felicidade deixando para trás antigas mágoas. 

SEJA FELIZ

Enfim, faça com que o ambiente em que você vive ofereça oportunidades para reconhecer e aproveitar os aspectos positivos e os bons momentos da vida. 


Um abraço,
Marcelo Bonachela

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Pássaro Pintado









Em uma aldeia, vivia Lekh, um jovem gigantesco, solitário, digno, que ganhava a vida como caçador. Às vezes, Lekh ficava dominado por uma raiva silenciosa. Nestas ocasiões, fixava os olhos nos pássaros colocados nas gaiolas, resmungando alguma coisa para si mesmo. Finalmente, depois de um demorado exame, escolhia o pássaro mais forte, prendia-o ao seu pulso, e preparava tintas de diferentes cores, que misturava com os componentes mais variados. Quando as cores o satisfaziam, Lekh virava o pássaro e começava a pintar suas asas, sua cabeça e seu peito, com tons de arco-íris, até que se tornasse mais saliente e vivo do que um buquê de flores do campo.
Depois, ia até a parte mais fechada da floresta. Quando chegava a esse ponto, Lekh retirava o pássaro e segurava-o em sua mão, a comprimi-lo levemente. O pássaro começava a chilrear e atraía um bando da mesma espécie que voava nervosamente sobre nossas cabeças. O prisioneiro, ao ouvi-los, voltava-se para eles, gritando mais alto, enquanto seu coração, trancado num peito recentemente pintado, batia violentamente.
Quando um número suficiente de pássaros se reunia, Lekh libertava o prisioneiro. O pássaro levantava vôo, feliz e livre, um ponto de arco-íris num fundo de nuvens, e depois mergulhava no bando que o esperava. Durante um instante, os pássaros ficavam confusos. O pássaro pintado voava de um extremo ao outro do bando, em vão tentando convencer os da sua espécie que era um deles. Mas, fascinados por suas cores brilhantes, eles voavam à sua volta, não convencidos. O pássaro pintado era empurrado para um ponto cada vez mais distante do bando, embora tentasse desesperadamente entrar nas suas fileiras. Logo depois, um pássaro depois do outro atacava-o violentamente. Em muito pouco tempo, a forma de muitas cores perdia seu lugar no céu e caia no chão. Esses incidentes ocorriam muitas vezes. Quando depois encontrava os pássaros pintados, estes quase sempre estavam mortos. Lekh examinava atentamente o numero de bicadas que os pássaros pintados tinham recebido. O sangue escorria de suas penas pintadas, diluindo a tinta e sujando as mãos de Lekh.

O Pássaro Pintado é o símbolo perfeito do outro, do estranho, do Bode expiatório: se o Outro é diferente dos membros do rebanho, é expulso do grupo e destruído; se é como eles, o homem intervém e faz com que pareça diferente, de forma que possa ser expulso do grupo e destruído. Assim como Lekh pinta seu pássaro, os psiquiatras e os psicoterapeutas tiram a cor de seus pacientes, e a sociedade, como um todo, mancha os seus cidadãos. Esta é a estratégia maior de discriminação e formação de bode expiatório. O homem busca, cria e atribui diferenças, a fim de que possa alienar o outro. 
Ao eliminar o Outro, o Homem Justo se engrandece e exprime sua cólera frustrada de uma forma aprovada por seus semelhantes. Para o Homem Justo -o animal do rebanho- a segurança reside na semelhança. Por isso o conformismo é bom e a divergência é má.
Quem quer que valorize a liberdade individual, a diversidade humana e o respeito por pessoas não pode deixar de ficar consternado diante desse espetáculo. Para quem acredita que o Homem Justo (o psiquiatra, a família, a imprensa...) deve ser um protetor do indivíduo, mesmo quando este está em conflito com a sociedade, torna-se mais consternador ainda que, em pleno século 21, pintar pássaros tenha se tornado uma atividade aceita.

Jerzy Kosinski (Adaptado)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O anel






No consultório, às vezes existem temas que eu prefiro passar para que o paciente reflita através de uma parábola, ou seja, o conteúdo daquela idéia é transmitido através de uma mensagem simbólica, menos ameaçadora.

Um dos textos que uso, e fala sobre auto-estima, se encontra em várias páginas da Internet, e é o seguinte:

"Em um pequeno vilarejo vivia um professor, que de tão sábio, era sempre consultado pelas pessoas da região.

Uma manhã, um rapaz que fora seu aluno, vai até a casa dele para conversar e desabafar:

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor, sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.

- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque
tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.

O jovem, surpreso, exclamou:

- 58 MOEDAS DE OURO!!!

- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor???

E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

- Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos e andamos pelos mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

Você deve acreditar em si mesmo sempre!"

"Ninguém pode fazê-lo sentir-se inferior sem o seu consentimento"

(Autor desconhecido)


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Você é humano






Em minhas aulas de Lógica (Filosófica), busco aguçar nos universitários o espírito questionador quanto às suas crenças “absolutas”.
Percebo a resistência e a dificuldade para perceber algo que não esteja em suas “zonas de conforto”, ou seja, em seu modo predileto de ver o mundo.

Sim, existem vários modos de ver o mundo, aliás, existem “vários mundos”, várias realidades e infinitas construções possíveis do real. Sempre que elaboramos nossa percepção com um juízo, desistimos de sermos confrontados com tantas outras formas.
Acredito que você já tenha percebido o quarto é frágil e efêmero o seu conhecimento. Isto é humano. E, já que você é humano, significa que você sempre terá um conhecimento incompleto, mas o mais incrível (e isto é humano também) é que você sempre achará que este é verdadeiro fruto de um profundo amadurecimento emocional e racional.

Portanto, meu caro humano, conforme-se com este fatalismo mortal e deixe a perfeição para o divino. Este sim, seja lá como você – precariamente - o percebe, possui o conhecimento.

Aliás, uma das coisas mais ilógicas que (neste momento) percebo é a persistente tendência humana de perder tempo tentando conhecer o divino, suas vontades e sua sabedoria.

Meu caro amigo, ponha-se no seu – humano - lugar e não tente o ato mais impossível que a mente humana pode empreender.

Quando perguntado sobre “deus”, brinco com meus alunos dizendo “Eu não penso deus, sou inteligente demais para isso”. Alguns acham a resposta prepotente, outros entendem e dizem que não conseguem ter este “atestado de profunda incompetência e impotência humana”.

Digo que já me acostumei com esta condição socrática “Tudo o que sei é que nada sei ... a respeito de deus”. Basta de esforço continuado e um verdadeiro desapego da maturidade humana que determina que há alguma regra, alguma vontade superior que justifica todas as atrocidades e maravilhas sofridas por todos e que, no fim, algo até de tudo irá julga-lo (de preferência positivamente).

Concordo com a visão de Sartre, que afirma que o homem é condenado a ser livre, portanto mesmo quando uma religião tem suas regras, o homem tem a escolha de segui-las ou não, é a sua vontade que é responsável por seus atos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Free as a bird




Muitos de nós sonhamos com a liberdade, aliás, muitos, ao longo do tempo, deram suas vidas para que eles próprios ou aqueles pelos quais lutavam se sentissem livres.
Hoje em dia, com alguns direitos garantidos em quase rodo o mundo, a pergunta seria: “E você, quanto você luta por sua liberdade?”

Vivemos em um mundo de garantias, direitos e consumismo de artigos que, do cotonete ao GPS, compramos prontos. Não pensamos, não criamos, nem sequer nos identificamos com os objetos: “quebrou, trocou. Não quebrou, troca porque tem modelo novo”.
E o que falar de nosso ímpeto humano? Será que buscamos, nos dias de hoje, liberdade ou será que apenas pretendemos, sem saber, nos aprisionar num grupo de pessoas que consomem e convivem “livremente” em suas gaiolas, digo casas, digo caixotes empilhados chamados também de apartamentos.

Pare um pouco, pense nas transformações das últimas décadas. Pense em quantas satisfações e sonhos realizados você já teve e já se descartou. Será que você está amadurecendo ou será apenas que você perdeu o sentido da vida, o comando de sua própria vontade, de discernir o que traz prazer e liberdade para sua vida.
Cometa mais atos singulares, seus, totalmente seus. Lembre-se de quais eram os seus sonhos e objetivos antes de tanto LCD, GPS, 3GB, IPHONE ... tenho certeza de que você não estava tão errado e tão aprisionado assim.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Hipnose - Workshop





Nesta segunda-feira (11/01), lanço o Workshop de Hipnose. Serão 3 encontros, sempre às segundas (dias 11, 18 e 25/01), das 19:00 às 21:30. Nestes encontros, abordaremos teoria, mitos, técnicas, bibliografia recomendada e tiraremos as dúvidas que surgirem.Falo um pouco sobre o tema no texto abaixo, que foi publicado nesta semana no meu site (www.bonachela.com.br).

A hipnose é uma técnica reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia.Apesar disso, ainda é comum que as pessoas tenham dúvidas em relação à eficácia e seriedade do uso da hipnose.

O transe hipnótico é um estado natural que todos nós experimentamos ao longo da vida. É comum que percamos o foco de nossa atenção e entremos num estado de ‘sonolência’ da consciência. Isto ocorre quando estamos muito concentrados, por exemplo, vendo um filme; muitas vezes as pessoas passam pela sala ou o telefone toca e nem percebemos. Estávamos num nível rebaixado de atenção a outros estímulos.


Podemos também dizer que o transe é um estado de profundo relaxamento no qual o consciente e o inconsciente ficam mais receptivos à sugestão terapêutica.

A HIPNOSE deve ser utilizada com técnica auxiliar no tratamento terapêutico para acelerar o processo e, conseqüentemente, encurtar o tempo de tratamento. Isto ocorre porque, com a HIPNOSE, acessamos diretamente a psique profunda do paciente, ao invés de esbarramos nas defesas neuróticas que o ego levanta para se defender.

A HIPNOSE não possui nada de sobrenatural ou mágico, ela depende da ‘verdadeira vontade’ do paciente. Na HIPNOSE não ‘colocamos’ nada na pessoa, apenas resgatamos pensamentos e sentimentos que se encontram ‘adormecidos no fundo da psique’.

O êxito é possível porque acredito que boa parte de sua mente está desejando conquistar a segurança, a felicidade e a auto-estima que você ‘perdeu’. Tudo é uma questão de crenças, valores: Pense bem, hoje você tem a crença de que é ansioso, depressivo, não consegue falar em público... Mas você já foi um dia uma criança, um adolescente, um adulto que sorriu, se sentiu seguro, externou seus pensamentos... Percebe, tudo está dentro de você ‘adormecido’, eu preciso apenas trazer estes conteúdos positivos ‘de volta’ para a sua consciência.

Isto ocorre através de uma sugestão pós-hipnotica que é apresentada durante o transe. A nossa mente e nosso corpo reagem como aprendemos a reagir. Se aprendemos a ter medo de barata desde criança; teremos medo de barata. Em outras culturas, baratas podem ser bicinhos de estimação ou comida. Se acreditarmos que é fácil ser feliz e obter realizações, teremos uma energia positiva e próspera perante os problemas, entretanto, se acreditamos que a felicidade ‘é para poucos’ e que você não nasceu ‘...virado para a lua’, terá grandes dificuldades e se acostumará a perceber os tropeços e não os outros tantos passos firmes.


Tudo é muito óbvio e verdadeiro: Você pode fazer QUALQUER SUGESTÃO desde que RACIONAL E REALIZÁVEL. Desde que você realmente queira aprender alguma coisa, queira modificar algum hábito, e dê esta "ordem" ao inconsciente, obterá tal resultado.


Antes que você pense que eu ficarei falando apenas de HIPNOSE e não falarei de REGRESSÃO, saiba de algo importantíssimo que explico diariamente em meu consultório: A REGRESSÃO é apenas uma das centenas de técnicas das quais o transe hipnótico dispõe. Quando você ‘entra’ em transe, podemos realizar a amnésia, a hipermnésia, a regressão de idade, a progressão de idade, a escrita automática, a sugestão pós-hipnótica, a alucinação positiva e a negativa, etc.



Outro ponto relevante quanto à HIPNOSE: como qualquer outra técnica criada pelo homem, tem as suas limitações. Assim como muitos param de fumar com apenas uma sessão de acupuntura, bem como muitos se beneficiam com a reflexologia, também muito são os que conseguem êxito com a HIPNOSE.



Como as outras técnicas (tradicionais e alternativas), a HIPNOSE depende da empatia desenvolvida entre o profissional e o paciente, depende da capacidade de concentração do paciente, depende do comprometimento sincero que o paciente tem em relação ao problema abordado, depende de convicções religiosas, etc.

Acredito que isto seja importante, pois, ao longo de quase duas décadas, recebi muitos pacientes que ‘compraram’ de outros profissionais ‘ilusão da ‘cura’, da ‘técnica infalível’. Como disse anteriormente, tudo que é humano é falível e a HIPNOSE não seria exceção a uma regra universal.

Aconselho que você busque a HIPNOSE tendo em mente que a boa escolha do profissional é imprescindível e que a HIPNOSE não é uma técnica que fará tudo por você. Apenas em raros casos (aproximadamente 8% da população mundial) a HIPNOSE resolve de pronto a questão. Na maioria esmagadora dos casos, o paciente e o profissional hipnólogo buscarão juntos, sessão a sessão, a solução para o problema (costumo fazer com meus pacientes a seguinte analogia: a HIPNOSE é como aulas de alongamento: às vezes são necessárias várias sessões para se atingir o resultado desejado).